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Planejamento da Comunicação Organizacional

Vamos explorar a dimensão estratégica da comunicação organizacional, abrangendo a comunicação oral e escrita.

Muitas empresas sofrem com problemas de ruído na comunicação, ambiguidades e até mal-entendidos. Por isso, é importante que a organização possua um plano estratégico de comunicação, que pode ser elaborado por uma equipe de especialistas ou por colaboradores de diversas áreas empresariais.

Pimentel aponta alguns passos fundamentais para a elaboração de um plano estratégico de comunicação organizacional:

  1. Identificação do público-alvo;
  2. Mapeamento dos canais de marketing e de comunicação com o público;
  3. Cálculo dos recursos necessários para a realização das ações do plano;
  4. Designação dos canais a serem utilizados para a comunicação;
  5. Estabelecimento de um processo constante de avaliação das ações.

1. Diagnóstico e Definição dos Objetivos

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Primeiramente, é necessário que o plano de comunicação esteja alinhado à visão, missão e valores da instituição.

A seguir, deve-se pensar quais são os objetivos propostos, de acordo com a situação da organização:

  • Melhorar os resultados de vendas;
  • Atingir um público maior e mais diversificado;
  • Melhorar a imagem da empresa diante da sociedade civil;
  • Aprimorar o fluxo de comunicação interna ou de comunicação mercadológica;
  • Outros…

Com isso, o diagnóstico da situação da empresa pode ser realizado por meio da reflexão sobre o ponto em que ela está e onde pretende chegar (objetivos e metas).

Além disso, é necessário analisar se, a partir do estado em que a instituição está, é possível alcançar aquilo que pretende ou se algo precisa ser retirado ou acrescentado na rotina comunicacional da organização.

Com base nesse panorama, é possível traçar as estratégias para compor o plano de comunicação organizacional. Esse tipo de procedimento é comum em empresas de grande porte (como as multinacionais), que se dedicam fortemente ao plano de comunicação interna e externa, a fim de estabelecer o bom relacionamento entre gestores, colaboradores, clientes, parceiros e fornecedores.

Pequenas e médias empresas nem sempre se preocupam em planejar e executar ações de comunicação que fortaleçam os vínculos internos e externos da organização.

Refletir, produzir e colocar em prática um plano estratégico de comunicação é um fator preponderante para o sucesso de uma instituição, seja pública ou privada, de pequeno, médio ou grande porte.


2. Plano de Comunicação Organizacional: o Público, o Canal e os Recursos

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Para delimitar o público-alvo das ações de comunicação, é preciso realizar um mapeamento para tentar compreendê-lo:

  • Média de idade;
  • Renda;
  • Escolaridade;
  • Gênero;
  • Localização;
  • Hábitos.

A organização deve procurar atender às expectativas do seu público.

Por outo lado, é importante também analisar a concorrência, a fim de compreender o mercado e incorporar boas práticas que possam melhorar os resultados.

Levando em consideração o perfil do público-alvo, é possível definir os canais de comunicação que podem ser utilizados para atingir os objetivos propostos (televisão, rádio, internet, telefone etc.), de modo que a empresa sempre esteja próxima de seus clientes, que saberão onde buscar informações sobre os serviços ou produtos oferecidos.

Os canais também devem ser pensados na comunicação interna (murais, boletins internos, e-mails, aplicativos de mensagens instantâneas etc.). A manutenção de uma comunicação interna harmoniosa e eficiente (especialmente o dinamismo e agilidade das mensagens instantâneas para a resolução de pequenas questões) motiva e engaja os colaboradores.

Não devem faze parte do plano estratégico ações que não caibam no orçamento da empresa (campanhas publicitárias na televisão, com a participação de grandes estrelas do cinema, por exemplo). Daí a importância de se calcular os recursos necessários para a execução das ações de comunicação. Devem ser selecionadas as que ofereçam melhor relação custo-benefício.


3. As Novas Tecnologias e a Comunicação Organizacional

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Para acompanhar as mudanças no modo de vida da sociedade (influenciado pelo uso das tecnologias digitais) e alcançarem com eficiência seu público-alvo, muitas empresas têm investido na comunicação digital (tanto interna quanto externa). Para isso, é necessário que as organizações saibam interagir com seu público online, e não apenas “jogar” conteúdo para os stakeholders.

Com tantas possibilidades de exposição, é preciso se preocupar com a responsabilidade social, o que agrega valor à organização. É importante utilizar as mídias digitais para favorecer a boa imagem da organização, seja com o marketing, seja com o relacionamento com todos os stakeholders.

É preciso também saber resolver conflitos com clientes que utilizam as redes sociais para demonstrar a sua insatisfação com algum produto ou serviço, de forma que isso não afete os negócios futuros, pois qualquer desvio ou gafe pode afetar negativamente a imagem da empresa perante o público.

Uma estratégia interessante para um bom relacionamento com o cliente pelas mídias sociais é não sobrecarregar os conteúdos publicados com anúncios. Pimentel (2017) orienta que menos da metade do conteúdo publicado em redes sociais deve conter anúncios de produtos e serviços da organização.

É importante gerar conteúdos que apresentem informações de qualidade e de interesse do público, estimulando a manutenção de um relacionamento constante e positivo com a instituição.

Por fim, é imprescindível saber utilizar a linguagem adequada a cada uma das plataformas, respeitando suas especificidades (no Instagram predomina o uso de imagens acompanhadas de legendas relativamente curtas, enquanto no Twitter a linguagem é escrita com um número limitado de caracteres).

É preciso estar atendo às tendências da sociedade em que a organização está inserida, a fim de que conquiste, de fato, resultados positivos.

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As Dimensões Humana, Instrumental e Estratégica da Comunicação Organizacional

1. Dimensão Humana da Comunicação

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As instituições são compostas por seres humanos, que são influenciados por fatores sociais, culturais, políticos e econômicos. Por isso, é fundamental pensar na comunicação interpessoal dentro das organizações.

Essa dimensão vem sendo valorizada, especialmente porque o uso excessivo de tecnologias tem afetado o relacionamento interpessoal, afastando os indivíduos fisicamente e privilegiando um contato mais mecânico, condicionado ao uso de ferramentas tecnológicas.

Para evitar essa mecanicidade dentro da comunicação comunicativa, diversos autores têm defendido a necessidade de uma comunicação organizacional mais humana, em detrimento da comunicação puramente técnica e racional, cujo único objetivo é a melhoria dos resultados e metas para obtenção de lucros.

Para Kunsch, uma alternativa seria a criação de canais de comunicação internos diretos, conectando chefes e colaboradores de todos os níveis hierárquicos das instituições, de forma que todos se percebam como parte importante da equipe para o desenvolvimento da organização.

Assim, os colaboradores têm mais espaço para opinar sobre assuntos diversos relacionados à instituição, o que faz aumentar o nível de engajamento desses colaboradores, pois não se sentem intimidados por seu chefes, uma vez que são vistos como parte importante do sucesso da organização.


2. Dimensão Instrumental da Organização

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Nessa dimensão, o foco está nos instrumentos utilizados para a transmissão de informações. A comunicação é vista de forma linear, técnica e funcional.

A comunicação é entendida como uma forma de viabilizar os processos empresariais e permitir que a instituição alcance seus objetivos. Contudo, essa dimensão da comunicação organizacional é criticada por ignorar os contextos em que estão inseridos os indivíduos envolvidos nos processos organizacionais.

Há alguns anos, grande parte das empresas ainda entendia a comunicação entre chefes e colaboradores como unilateral, uma transmissão de ordens e direcionamentos determinada de cima para baixo, na esfera de poder.

Com as mudanças sociais ocorridas atualmente, a dimensão instrumental foi abrindo espaço para a dimensão humana, mais preocupada com o diálogo e interação entre os participantes dos processos empresariais, e não somente entre os gestores.


3. Dimensão Estratégica da Comunicação

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É muito semelhante à dimensão instrumental, pois também tem foco na eficácia dos processos e resultados da empresa. O que as diferencia é o fato de que a dimensão estratégica busca alinhar as ações comunicativas que existem na instituição, de forma planejada e organizada em relação à missão, visão e valores da organização.

Essa dimensão agrega valor à instituição, destacando-a no mercado e potencializando o alcance de seu público-alvo. Em geral, esse plano de gestão comunicacional é produzido por profissionais especialistas em comunicação, que refletem sobre os processos de comunicação interna e procedimentos de comunicação externa, ou seja, sobre a relação da organização com o público-alvo e a sociedade. A eficácia desse plano estratégico faz com que a empresa seja bem vista, tanto por seus funcionários quanto pela comunidade externa a ela.

As três dimensões da comunicação podem ocorrer simultaneamente em uma mesma organização. Porém, uma pode ocorrer com maior ou menor frequência que outra.

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História dos Vídeo Games I – Nascimentos

O nascimento do vídeo game pode ter até 3 datas, dependendo do critério e dos argumentos utilizados:


1. Tennis for Two (William Higinbotham – 1958)

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  • É a datação mais antiga;
  • Tem como critério a interação com um monitor de vídeo como ponto de partida para a história do vídeo game.
  • 1958: William Higinbotham resolveu criar algo atrativo para a exposição permanente do Brookhaven National Laboratory (Columbia, Estados Unidos, 1958).
  • Sua ideia foi usar um computador analógico para criar um jogo interativo em um monitor de osciloscópio. Como o manual do computador analógico ensinava a criar curvas, Higinbotham achou as técnicas perfeitas para o cálculo de parábolas em um jogo de tênis.
  • Dois jogadores jogavam uma partida de tênis, controlando o saque da bolinha e o momento da rebatida. Não havia placares, início ou fim de jogo, somente ação e reação.
  • Foi um grande sucesso na exposição permanente por alguns anos, ganhando até algumas melhorias no ano seguinte (como uma tela maior, de 5″ para 15″, e novos cálculos que permitiam escolher entre jogar na gravidade da Terra, da Lua ou de Júpiter).
  • Foi a primeira experiência a propor interação em um monitor (tubo de raios catódicos), e o sucesso entre o público visitante do BNL dava sinais do fascínio causado pelo controle de objetos em uma tela.
  • Higinbotham não chegou a imaginar qualquer uso comercial de seu invento, tampouco vislumbrou aplicações mais complexas, ou mesmo a patente de sua criação. Por isso, alguns julgam seu experimento como isolado e puramente experimental.

2. Spacewar! (Steve Russell – 1962)

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  • Tem como critério a soma da interação em um monitor de vídeo com o uso de um software.
  • Os computadores, inventados entre a década de 1940 e 1950, ocupavam andares inteiros de prédios, tinham seu uso restrito a universidades (pesquisa) e instituições militares (cálculos de balística e outros). A partir da invenção do transístor (1957), os computadores se tornaram mais confiáveis (os transístores não queimavam tanto como as válvulas) e menores (dispensava o sistema de refrigeração das válvulas, parecido com o de usinas nucleares).
  • Até então, o principal meio de saída de informação nos computadores eram os teletipos (máquinas de escrever elétricas), que davam listagens dos resultados de cálculos e outros. Para o mundo dos vídeo games, o grande avanço foi a introdução do monitor de vídeo como saída de dados para o computador. Isso aconteceu primeiro no meio militar, onde os monitores eram usados como saída de dados de radares e cálculos de balística. Durante a década de 1960, apenas duas universidades americanas tinham computadores com monitores de vídeo acoplados: a Universidade de Utah (Stanford) e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
  • Steve Russel, estudante do MIT e membro de um clube de entusiastas em eletrônica e modelismo, alocava com seus amigos o tempo livre de um dos computadores dos laboratórios (geralmente à noite), um TX-O, que havia sido desenvolvido para fins militares e tinha um monitor de vídeo. Aprenderam a programar e dominaram o equipamento.
  • Com a chegada do PDP-I, da Digital Equipment, totalmente baseado em transístores e muito menor que os anteriores (do tamanho de um carro médio), também com monitor acoplado, Russell resolveu desenvolver uma ideia fixa: um jogo interativo usando esse monitor. Ávido leitor de ficção científica, escolheu como tema uma batalha espacial.
  • Em seis meses de programação, Russell completou Spacewar!, uma batalha espacial entre duas naves, controladas por switches desajeitados, e que podiam atirar torpedos uma na outra. Outros amigos de Russell acrescentaram outros elementos: cenário de fundo (mapa estelar preciso daquele período), um sol no centro da tela (com gravidade que atraía as espaçonaves e as sugava caso chegassem muito perto).
  • Desenvolveram um controle rudimentar, que auxiliava a interação do jogador. Também desenvolveram suas habilidades no jogo (usar o sol como acelerador gravitacional para chegar rapidamente ao outro lado da tela, técnicas de combate etc.). A interação com o vídeo parecia natural e simplesmente apaixonante para eles.
  • Spacewar! é o primeiro jogo de computador, o primeiro software de entretenimento. Mesmo com o sucesso no campus do MIT, Russell e seus amigos nunca pensaram em fazer dinheiro com ele, deixando a fita de papel perfurado ao lado do equipamento, livre para qualquer um copiar ou alterar o jogo, no mais autêntico espírito open-source.
  • A criação de Spacewar! iniciou uma revolução: até então (e por muito tempo depois), computador era enxergado apenas como um processador de números (o teletipo reinou como meio de saída de dados até meados da década de 1970). Spacewar! foi o primeiro registro de uso do computador com uma interface gráfica simbólica, influenciando inclusive o desenvolvimento das interfaces gráficas (graphic user interface – GUI), nos anos 1970, no Centro de Pesquisa da Xerox (Xerox Palo Alto Research Center, Xerox Parc).

3. Odyssey (Ralph Baer – 1969)

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  • Não é uma data muito precisa.
  • Proposta pelo engenheiro Ralph Baer, considerado hoje o pai do vídeo game, pois deu forma de produto de mercado à sua criação e criou o conceito de vídeo game como mídia de entretenimento na sala de estar.
  • Aos 29 anos (1951), trabalhando em um fabricante de televisores, teve a ideia de usar a televisão de uma maneira interativa, com algum tipo de jogo em sua tela. A ideia foi reprovada por seu chefe.
  • 15 anos mais tarde, como engenheiro chefe de uma empresa fabricante de equipamento militar, resolveu retomar a ideia e alocou um de seus funcionários para trabalhar o conceito que ele havia desenvolvido. Em pouco tempo, havia um aparelho capaz de gerar um jogo rudimentar de perseguição em uma tela (dois pequenos pontos que perseguiam um ao outro).
  • Em dois anos, conseguiram criar um jogo rudimentar de pingue-pongue e suas variantes (hockey e voleibol), jogos de perseguição e conceitos inovadores, como o da pistola óptica (light gun).
  • Sua criação foi licenciada pela Magnavox (popular fabricante de televisores) em 1971, e se transformou no Odyssey.

Seja qual for o critério adotado, o fato que nos une é o de querer tornar o jogo interativo por meio do vídeo, seja esse equipamento uma tela de tevê, um monitor de computador ou um osciloscópio.

Uma das maneiras de se compreender esse fenômeno é entender a relação do jogador com a mídia: presença onipresente em um mundo confinado, controlando a ação daquele em seu comando e monitorando a ação de qualquer outra personagem do vídeo (algo impossível na vida real).

Outra leitura aponta para o vídeo game como provedor de sistemas simbólicos complexos, já que, desde o começo (mais por limitações tecnológicas do que por escolha), o vídeo game trabalhava os elementos gráficos de maneira extremamente abstrata, criando intrincados sistemas visuais. O ser humano se sente quase que naturalmente atraído por esses sistemas, tornando a decodificação desses símbolos parte da diversão em si!

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Perspectivas da Comunicação Organizacional

A comunicação organizacional perpassa todas as formas de comunicação de instituições públicas e privadas.

Para obter êxito nesse trabalho, é preciso atuar de forma integrada, tendo em mente as seguintes categorias:

  • comunicação institucional;
  • comunicação interna;
  • comunicação administrativa;
  • comunicação mercadológica.

Certas decisões tomadas dentro das instituições precisam ser comunicadas a todos os setores e/ou indivíduos que a compõem, bem como o público a quem se destina seu trabalho.

Assim, é possível que todos trabalhem com a mesma perspectiva e compreendam as mudanças de trajetória que possam ocorrer.

Os atores envolvidos na elaboração do plano de comunicação são chamados de stakeholders (gestores, colaboradores, clientes, acionistas, parceiros, fornecedores e sociedade). São o público interno e externo de uma instituição.


1. Comunicação Institucional

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Tem como objetivo zelar pela imagem da instituição diante dos stakeholders. É responsável pela construção e manutenção da identidade corporativa da organização (Pimentel, 2017).

  • Construção da identidade visual da empresa;
  • Divulgação de sua filosofia, políticas e objetivos;
  • Divulgar as estratégias de identificação do público com a empresa (maior interação com o público-alvo);

Em outras palavras, é o conjunto de ações comunicativas por meio das quais as instituições buscam ganhar simpatia, credibilidade e confiança de seu público.

Assim, com a comunicação institucional, as organizações têm a possibilidade de se desenvolverem e se consolidarem no mercado, além de engajarem o público. No entanto, precisa ser coerente com a missão, visão e valores da organização a que se refere.


2. Comunicação Mercadológica

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Diz respeito à divulgação dos produtos ou serviços desenvolvidos por uma empresa, com base em pesquisas de mercado, que apontam as necessidades e anseios do público consumidor.

Exemplos: Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), publicidade, marketing digital, promoção de vendas, participação em feiras e exposições. Através dessas ações, o público pode entrar em contato com a instituição.

Com as inovações tecnológicas, as instituições vêm mantendo contato com seu públic-alvo por meio das plataformas digitais (websites e redes sociais).

A comunicação mercadológica se compõe de uma mensagem persuasiva, elaborada com base nas necessidades do público ao qual se destina, por meio dos canais a que o público tem acesso.

Há, ainda, a comunicação mercadológica voltada para as pessoas que compõem as organizações: o endomarketing. O colaborador é considerado um cliente interno, e também recebe ações que a empresa utiliza para vender a própria imagem.


3. Comunicação Administrativa

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Tem como objetivo fazer circular mensagens no âmbito administrativo da empresa. O processo é composto por planejamento, administração e controle do fluxo comunicativo da organização, com foco nos resultados.

Em geral, ocorre por meio de documentos (formulários e planilhas), que padronizam tarefas e coletam informações em tempo real, para posterior apresentação de resultados.

É um processo de comunicação formal da organização e pode ocorrer por meio de textos orais, mas principalmente por documentos escritos.

Com esses documentos, realiza-se o acompanhamento das tarefas a serem cumpridas, das que estão em andamento e das que foram finalizadas, a fim de viabilizar o surgimento de novas demandas que necessitam de atenção.


4. Comunicação Interna

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Ocorre em todas as áreas da empresa, permitindo a interação entre gestores e funcionários. Propicia um engajamento de todas as pessoas que compõem a organização, facilitando sua rotina e processos internos.

Deve ser mantida a seriedade e a responsabilidade do ambiente corporativo, evitando que surjam e se espalhem falsos boatos a partir de mensagens ambíguas ou sem interesse corporativo.

Exemplos: jornais e revistas institucionais, murais de avisos e boletins.

Atualmente, as empresas vêm usando ferramentas digitais que possibilitam a comunicação entre diferentes setores da empresa: e-mail, aplicativos de mensagens instantâneas, redes sociais. Assim, é possível dar um feedback rápido e direcionado às questões levantadas.

A comunicação interna deve ser direta, organizada e de fácil compreensão, dispensando o uso de palavras rebuscadas (ruídos na comunicação).

Se você passar sempre uma imagem de profissional zeloso, bem-educado, que revisa com cuidado suas mensagens e não comete erros gramaticais, terá mais chances de ser lembrado na hora que surgir uma boa oportunidade profissional.

– Guimarães (2012)

Os quatro fluxos comunicativos devem agir de forma integrada, para que seja possível a visão do todo organizacional e a interação entre os processos comunicativos internos e externos.

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Comunicação Organizacional

No contexto organizacional, ou corporativo, ou empresarial, a comunicação é necessária para que rumos e posicionamentos sejam estabelecidos.

Para que os processos corporativos ocorram satisfatoriamente, é essencial que a comunicação, tanto oral quanto escrita (cartas, ofícios, memorandos, avisos, formulários) seja bem estabelecida.

Para que as formas de comunicação utilizadas alcancem os objetivos pretendidos, é fundamental compreendermos a cultura organizacional.


1. A Cultura Organizacional

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Cultura são as “normas de comportamento, saberes, hábitos ou crenças que diferenciam um grupo de outro” (Dicionário de Português).

A cultura organizacional se configura como os valores e as práticas próprios do ambiente corporativo, ou seja, a forma como os funcionários se relacionam entre si e como isso reflete no serviço que a empresa oferece a seus clientes. Também diz respeito à forma como os gestores (diretores, gerentes, supervisores etc.) atuam, seja diante dos desafios vivenciados durante uma crise econômica, seja quando pretendem expandir os negócios.

Embora cada organização possua suas especificades e uma cultura própria, algumas rotinas são compartilhadas por muitas organizações empresariais, como: processos seletivos, reuniões administrativas, apresentações de resultados e planos de metas.

Toda empresa possui uma identidade organizacional própria, e deseja transmiti-la ao seu público, geralmente com a questão visual (marca, cores, tipo) e a linguagem adotada em campanhas publicitárias (slogans).

A comunicação é vista como um processo de sustentação da organização, exigindo dos profissionais da área uma postura global de avaliação de cada realidade, para que desenvolvam análises mais profundas do contexto organizacional e não ajam meramente baseados em técnicas. Tal comportamento reafirma e contribui para a visão estratégica que o mundo vem exigindo. (Marchiori, 2017)


2. A Comunicação nas Organizações

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É com a comunicação que a sociedade se organiza, pois torna comum uma mensagem ou informação (Chiavenato, 2006). Os indivíduos de uma organização precisam se relacionar uns com os outros e atribuir sentido ao que falam e escrevem, daí o processo comunicativo ser indispensável no contexto empresarial.

O processo comunicativo organizacional ainda envolve o feedback, uma resposta ou reação a determinada ação realizada ou mensagem transmitida. O feedback pode ser positivo ou negativo, mostrando-se útil para que as ações realizadas sejam constantemente avalidadas e corrigidas, se necessário.

Para que a estratégia seja eficiente, é preciso reflexão e avaliação do que está sendo feito para que se possa rever caminhos, pensar novas alternativas que melhorem a comunicação institucional.

A comunicação pode ocorrer face a face ou lançando mão de recursos digitais de comunicação.


3. O Profissional da Comunicação Organizacional

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Em algumas empresas, a comunicação organizacional ocorre de forma descentralizada, com a contribuição de profissionais de diferentes áreas e setores.

Entretanto, a competitividade do mercado e a consequente busca por melhores resultados levou muitas organizações a montar estratégias para a melhoria na qualidade dos seus processos educacionais, alocando um profissional com experiência e maturidade de ideias e técnicas de comunicação, capaz de traçar planos estratégicos com equipes engajadas nessa tarefa.

O comunicador corporativo deve unir as capacidades de gestão e comunicação. Mais que formação educacional, ele deve ter bom nível de comunicação interpessoal e empresarial, visão estratégica, experiência e noção do todo. Conhecer o contexto da organização, seus objetivos, metas, missão, visão e valores é essencial (Pimentel, 2017).

O profissional de comunicação organizacional deve elaborar planos de comunicação interna, realizar ações de marketing institucional, atender bem os clientes e ter um bom relacionamento com gestores, imprensa e membros da sociedade civil. Nessa função, convergem conhecimentos de administração, marketing, jornalismo, publicidade, relações públicas entre outros.

Em algumas instituições, esse trabalho é terceirizado, partindo da contratação de empresas especializadas em gestão de comunicação, responsáveis por elaborar materiais (sites, blogs, jornais, revistas institucionais, campanhas publicitárias), realizar consultorias com gestores e formular planos para gerenciamento de crises (falsos boatos, reclamações em redes sociais). Entre as profissões envolvidas, estão jornalistas, publicitários, atores de relações públicas e designers.

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Diagramação de Textos e Imagens no Adobe InDesign

Em sociedades antigas, como a egípcia, a imagem era o texto.

No Renascimento, com a invenção da impressão, houve uma nova relação entre texto e imagem. Na verdade, houve uma separação entre imagem e texto, sendo o último mais valorizado.

Em produtos de cultura de massa (quadrinhos) houve a reintegração imagem-texto.

Na ilustração infantil, o texto complementa a imagem, e um só faz sentido com o outro, havendo uma integração total entre eles.

O infográfico é a forma mais completa de integração entre texto e imagem. A infografia trata da integração texto-imagem por excelência.

Ao planejar o design gráfico de um produto, devemos pensar:

  • se eu remover qualquer elemento, seja imagem ou texto, continuo entendendo o conteúdo?
  • imagem e texto devem ter o mesmo nível hierárquico de importância.
  • a dicotomia imagem-texto deve ser superada (imagem também é texto, e texto também é imagem).

Adobe InDesign

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Utilizado para diagramar e organizar páginas e layouts, tanto em arquivos impressos como em digitais.

Diagramação: o ato de atribuir os elementos gráficos no espaço limitado da página que será impressa ou o meio digital disponível.

O Adobe InDesign é bastante semelhante ao Photoshop e Illustrator, só não tendo as opções de vídeo. Abaixo vemos algumas funções:

Criar Novo:

  • O InDesign conta com algumas predefinições disponíveis (de impressão ou tela);
  • Aqui, é possível definir o número de páginas, número de colunas, se as páginas serão opostas e o quadro principal do texto;
  • Nas páginas de impressão, é importante sempre deixar 5mm de sangria em todas as páginas.

Importar:

Ao importar um arquivo no InDesign (assim como no After Effects), os arquivos são referenciados, e não incorporados ao arquivo do projeto. Portanto, lembre-se de deixá-los na mesma pasta do arquivo InDesign.

Para importar um texto: Arquivo > Inserir (Ctrl + D); clique para inserir um texto; clique no ícone (+) para adicionar o resto do texto.

Ao importar uma imagem: as alças de tamanho servem para redimensionar o corte da imagem. Um duplo clique exibe as alças para redimensionar o tamanho da imagem em si, e o círculo central move a imagem dentro da área de corte.

O texto em volta da imagem pode se comportar de diversas formas, definidas na aba Propriedades > Texto em contorno.

Colunas:

Você pode definir o número de colunas em Layout > Margens e colunas, ou clicar na ferramenta Shape e aumentar com as setas verticais o número de linhas ou com as setas horizontais o número de colunas.

Ferramenta Espaço:

A ferramenta ‘Espaço’ fornece uma maneira rápida de ajustar o tamanho de um espaço entre dois ou mais objetos. Ela também permite que você redimensione ao mesmo tempo vários objetos que possuem bordas comumente alinhadas, ao mesmo tempo em que mantém fixos os espaços entre eles. O ajuste do layout é feito em uma única etapa, por meio da manipulação direta do espaço entre os objetos.

A ferramenta ‘Espaço’ ignora objetos bloqueados e itens de páginas-mestre.

  1. Selecione a ferramenta ‘Espaço’ .
  2. Mova o ponteiro entre dois objetos e execute qualquer uma das ações a seguir:
    • Arraste para mover o espaço e redimensionar todos os objetos alinhados ao longo dele.
    • Pressione Shift e arraste para mover o espaço apenas entre os dois objetos mais próximos.
    • Pressione Ctrl (Windows) ou Command (Mac OS) e arraste para redimensionar o espaço em vez de movê-lo. Adicionar a tecla Shift redimensiona o espaço apenas entre os dois objetos mais próximos.
    • Pressione Alt (Windows) ou Option (Mac OS) e arraste para mover o espaço e os objetos na mesma direção. Adicionar a tecla Shift move apenas os dois objetos mais próximos.
    • Pressione Ctrl+Alt (Windows) ou Command+Option (Mac OS) e arraste para redimensionar o espaço e mover os objetos. Adicionar a tecla Shift redimensiona o espaço e move apenas os dois objetos mais próximos.

Coletor de Conteúdo

As ferramentas do Coletor de Conteúdo e Colocador permitem que você duplique itens de página e os insira em documentos abertos do InDesign. À medida que o conteúdo é coletado, ele é exibido no Transportador de conteúdo. Use o Transportador de conteúdo para colocar e vincular com rapidez e facilidade vários itens de página dentro e através de documentos abertos.

Clique na caixa de ferramentas para abrir o Transportador de Conteúdo.

  • Use a ferramenta Coletor de conteúdo para selecionar um objeto e adicioná-lo ao transportador
  • Use o Colocador de Conteúdo para inserir objetos de página em uma página

Gradiente:

  1. Selecione as células a serem modificadas.
  2. Para aplicar um gradiente às células de cabeçalho ou rodapé, selecione a linha de cabeçalho ou rodapé.Escolha ‘Janela’ > ‘Cor’ > ‘Gradiente’ para exibir o painel ‘Gradiente’.
  3. Clique na barra de gradientes para aplicar um gradiente às células selecionadas.
  4. Ajuste as configurações de gradiente, se necessário.

Portfolio